Meus pés tocam a areia.
A água do mar se refugia entre meus dedos,
molha fria a pele.
Os pêlos vão e voltam com a água
do mar dourado de fim da tarde que emerge.
Eu caminho, me confundo: sou eu que vou, ou é o mar que fica?
Pequenos paradoxos da areia,
existindo numa quase inexistência... pequenina.
Mas não estou para filosofia.
Hoje não.
Deixo a água fria molhar-me, sensualista na íntegra, negação de mim.
Feixes de pensamento simplesmente surgem,
surgem e se esvaem, como a água que molha meus pés.
É o mundo dentro de mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário