Pesquisar este blog

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Para o vento

Calar-lhe a voz,
suprimir-lhe a dor,
atingir sua alma.
E pra quê?
Impiedosa vontade,
que não mede,
não pisa,
não põe:
só tira.
E por que me pergunta?

Porque quero te faço,
te fazendo renasço,
e nascido me penso.

Por que mais por quês?

Me penso e renasço,
ao renascer te refaço
guria e extenso.
(insistes ainda?)

Se afago tua face,
não me peças razão,
é por pura vontade.
E por pura vontade,
não te darei razão.
Se é prazer mau desfeito,
se é temor ou despeito,
que me diga a saudade.


cara, como escrever algo tão bom para alguém que no máximo é conhecido? como sempre, o que fica são os textos... dos amores platônicos a gente dá é risada.

Nenhum comentário: