Insistência minha essa sabe? Qual o nome do teu destino?
As pessoas passam sempre tão centradas em si que desconfio de sua condição social. Pessoas pelas quais me encanto, pessoas pelas quais viveria. Hoje reencontrei alguém sem ser reencontrado, e me fiz ansioso, e assim estou. Morreria por ela? Viveria por ela....? A vida não passa de um amontoado de ilusões mais doces ou menos doces, que nos fazem mais ou menos mal, que nos embriaga de uma maneira ou de outra. Morreria por aquela que tive ao meu lado, e que de tudo senti tão próxima de mim?
Ah, mas que raios de amor é esse que some assim.... quão real é o fazer-se, ser para ser... mas tudo bem, meu ser e devir cabe a mim, e a mais ninguém... e como é mal: meu ser e devir é no mundo, e pertence a todos! Sentimentos de ser sendo, de ter, perecer, de manter-me quieto.... pois em todas estas inquietações me mantenho quieto, e meu movimento se destina ao silêncio. Juro que não quero! Juro que prezo inconscientemente a desordem, e a massa, e o turbilhão de emoções que há no mundo. Estar sendo, de alguma forma...
Sendo, me afirmo, e me nego, e me faço.
E sou feito.
Me chamaria a vida de infeliz? Se chamasse mentiria. E se chamasse de feliz, mentiria. E mentiria muito tentando chamar a vida de alguma coisa, apesar de por muitas vezes tê-lo feito...
Onça tava no mato antes de ser onça....
Caras-pintadas, iluministas, franciscanos, socialistas, mercadores (mercadorias)... Mulher-bicho, bicho homem, sertanejos, terroristas.... Mundo mundo, vasto mundo esse...
Onça era no mato muito antes de ser onça.
E por isso sou,
sendo,
e faço de mim o que quero,
muitas vezes não querendo.
E te acho num lugar que não devia.
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