Não há possibilidade para uma democracia se a educação é excludente. Uma escola pública excludente não é aquela que nega matrícula, mas a que não enfrenta os desafios de ensinar para crianças em situação de vulnerabilidade para que transformem suas vidas; a que aceita a realidade que divide o mundo em super ricos e miseráveis, onde está tudo bem que o mundo tenha violências várias; a que se vê como um aparelho burocrático para acomodar graduados mais do que um aparelho que muda o mundo. Deveria, sendo assim, negar-se a alcunha de pública; quiçá, a de escola.
Nota de aula, 27 de set de 24
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