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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Onde que esqueça onde estou...


Condição miserável de ser dependente de amigos, família, mulheres, computador e violão; maravilhosamente dependente de mulheres, violão, amigos, família e computador. Perplexo ser que observa quantos erros podem existir no mundo, quais os acertos considerados como tais e por qual dos lados é o buraco da existência feliz, diria satisfatória. Mar de superficialidades cansativamente alegres, que omitem da consciência qualquer tipo de dor, ao mesmo tempo em que mergulhando em mim, fingindo ver o que não vejo e negando veementemente qualquer tipo de perca como possível de ser superada. Num caminho meio sem rumo, num rumo meio sem caminho, o heroísmo quixotesco se aproximando de canto....
À espera do momento de passar do homem grande para o grande homem (talvez com medo de que a espera dê em nada). Perdido em palavras desconexas e pertinentes aos fracos de cabeça e coração. Enluarando o mundo quando já há Lua, queimando cristãos e amando em silêncio. Pagando bem por informações sigilosas: em que diabos de loja compro umas asas de anjo? como fazer Lázaro trabalhar sem afrontar sua vontade? a área 51 existe com ets, sem ets ou nenhuma das alternativas?
Vislumbro e deslumbro todas as minhas possibilidades: seria grande em todas, perfeito na maioria e único nas que tenho dom. Mas ser fudido na teoria é fácil – aporrinhem-se papagaios que assim pensaram. Minhas possibilidades são minhas, e se as concretizo ou não é opção minha. Fato é que sei o que seria e como seria... só me falta achar algo que valha a pena e me tire do lugar. Estou fixo... esperando pra “quando o carnaval chegar”... 


Texto de 2006 pra baixo... bom pra ver como se pode mudar e não perceber. O carnaval já chegou, e eu to na linha de frente mané!

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