Há que não se ter medo da vida, dos perigos cotidianos, não se apegar a valores pequenos. Há que se fugir do termo extremo, aquele que é geralmente o da maioria (velha e burra, geralmente). Há que se falar de flores, ainda que utópicas, cultivar-se o jardim, ainda que sob o Sol. Há que se deixar os obstáculos de lado para falarmos de formas, e com essas formas/princípios superarmos quaisquer obstáculos. Há que se olhar o mundo, ele pulsa na nossa frente, é nossa jugular saltando à mostra. Há que se dar a cara a tapa por um amigo, e dizer "dexa comigo, agora eu resolvo". Há que se corrigir um irmão, falar duro na lida, dizer a verdade. Há que se saber a hora do sorriso, pois nem tudo é suportável.
Há que se mudar o mundo, enfim. Pouco, muito, são coisas que não me cabe dizer. Cada um faça o que acha que pode.
Mas Deus me livre do insosso, do senso comum, do jogar para a platéia. É pequenez em demasia. Prefiro mudar o grão de areia que me cabe.
2 comentários:
Gostei do texto!
Abraço!
obrigado, professeur!
abraços
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