Vale a leitura este texto de Patrícia Campos Mello, posicionando o Brasil com relação às potências mundiais no caso do Irã, e um segundo da Deutsche Welle. Resumindo: não apoiarão os esforços turcos e brasileiros para o fechamento do acordo com o Irã pois há o pressuposto que o tal do 5+1 são os fodões do universo, únicos que poderiam desobedecer o Tratado de não proliferação nuclear ao não se desarmarem e ao mesmo tempo cobrar os emergentes que façam sua parte. Já num contraponto moderado, reportagem do Le monde em que se aceita como legítima a aspiração dos emergentes em mudar as relações de poder vigente, mas que nesse caso são ineficientes.
Aí os textos:
http://blogs.estadao.com.br/patricia-campos-mello/a-diplomacia-dos-sem-bomba/
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,5586641,00.html?maca=bra-rss-br-top-1029-rdf
http://www.lemonde.fr/opinions/article/2010/05/19/nucleaire-iranien-le-sud-emergent-veut-sa-place-dans-la-negociation_1353888_3232.html
http://blogs.estadao.com.br/patricia-campos-mello/a-diplomacia-dos-sem-bomba/
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,5586641,00.html?maca=bra-rss-br-top-1029-rdf
http://www.lemonde.fr/opinions/article/2010/05/19/nucleaire-iranien-le-sud-emergent-veut-sa-place-dans-la-negociation_1353888_3232.html
ps: numa conversa com o Cris sobre a Amazônia uns dias atrás,quando ele me dizia que cuidamos mal da floresta e que é um assunto importante para todos, indaguei se caso nós cedêssemos a floresta a França nos daria as plantas para uma bomba atômica... claro que não, ele respondeu... "por que vcs são tão obcecados por poder?"
Bom, é bem mais fácil perguntar isso quando seu país está no conselho de segurança da Onu com poder de veto sobre resoluções acerca de questões mundiais e inclusive sobre o pleito de desarmamento que o mundo cobra das potências. Relações de poder que surgiram pós segunda guerra já não servem. E qualquer brasileiro deveria concordar com a postura da política externa brasileira, seja pró ou contra o Lula. Incluir-se-ia, se eu fosse continuar o texto, uma negação dos paga paus da cultura estadunidense e européia que desmerecem inclusive a língua portuguesa em favor da "elite branca do mundo".
Dizem que no Japão o centro do mapa mundi é o Japão, e que na Austrália, além de ser centro, o pólo norte é onde ela se situa. Síndrome de inferioridade, pelo jeito, é coisa de brasileiro.
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