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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ah se fosse Maringá...


Se fosse na querida cidade verde, a biblioteca ficaria somente nos livros de história...

6 comentários:

Rudah A. L. disse...

Maringá só tem 63 anos. Calma!

Marco Fabretti disse...

Sim... mas a rodoviária não voltará a ser construída só pq fará 345 anos. Bom, mas se isto quer dizer que o povo não deve valorizar sua história pq é uma história recente ou pq a maioria deste povo não enxerga valor mesmo naquilo que é anterior à tal da história recente, vc está certo, deixe-se como está? Acho uma posição perigosa. É para não deixar como está que o poder público incumbe pessoas alheias aos interesses comerciais da área da rodoviária, por exemplo, para que lide com o assunto, buscando um bem coletivo que suplante inclusive a noção de bem compreensível pela maioria dos nossos concidadãos (o que não é difícil) e faça com que alguns valores, em especial os que fogem ao senso comum, valham alguma coisa pras gerações vindouras.

No caso de Maringá, o poder público faz as vezes das instituições privadas e demole algo que deveria ser restaurado como patrimônico cultural - o respeito ao patrimônio cultural pelas pessoas é uma discussão alheia, deveríamos ter escolas melhores. Então acho que, embora justificável, teu pedido não é aceitável. Ter 63 anos não dá atestado de incapacitados aos cidadãos da cidade. Relembro que o novo centro, por exemplo, é um projeto do niemayer, e creio que entendas o valor disso (um arquiteto poderia dar um foda-se niemayer, eu não tenho possibilidade disto)... se só ficarmos calmos, ele será desfigurado. Ou ainda, as áreas de instrumentos públicos como futuras escolas e praças podem simplesmente ser usadas para aumentar o bolso de uma empresa loteadora... que nossos filhos não tenham praças para brincar é a consequência de ficarmos calmos sobre o assunto.

o que se coloca em jogo, meu caro, não é nem bem os fatos que citei, inclusa a rodoviária. o problema todo é: o que será de uma cidade que tem seu destino traçado por pessoas que não entendem questões simples de cidadania? Hj se reflete somente na queda da rodoviária. Mas amanhã a manada pode ir contra coisas mais fundamentais, o que não seria absurdo pensar qdo olhamos o quadro político da cidade. No fim de tudo, é uma discussão sobre educação. E não é com calma que poderemos mudar a situação... bom, acho que me entendes.

abraços

Lih disse...

Posta no Rigon! iahuiahuaiha

Rudah A. L. disse...

Sim, te entendo. Mas a piada foi por água abaixo...

Franciele Monique Scopetc disse...

Olha marcão, eu não sei qual é o amigo do silvio barros ou do irmão dele que vai construir alí, seja um estacionamento, um shopis, salas comerciais, sei la...só sei que isso já não faz diferença...
Eu penso agora quais são os planos mirabolantes dos governantes pois aqui existe um simbiose de irmãos, se é que as vistá não me fáia...Penso o que vão fazer com prédio do cine tratro plaza...ali do ladinho da rodoviaria...
Estacionamento? hehehe

Já tão conseguinto VARRER as famílias de renda mais baixa lá na Vila esperança...

No santa felicidade já varreram...

Uma adiministração cidadã que ajuda nossas mazelas socias...com um único axioma:

"mande pro Sarandi"...Ai fiquei desgostosá da vida ao ver esse post aí, meu caro, mas esperançosa por saber que existe gente que contem sua ingnorançâ quando está no poder!

Abraço...bom frio!

Marco Fabretti disse...

Rudah, normal... vc faz as piadas, eu as levo a sério em demasia... quando diferir disso o mundo estará trocado! :p

Lígia, nem rola, hehe

E Fran, não votar em caras como o prefeito deveria ser algo que alguém incubisse na cabeça das pessoas... o duro é que quando o sentimento de revolta se tornou palatável, elegeu-se o pt (inclusive com meu voto) e com a morte de josé cláudio o governo foi a mesmíssima coisa que todos os outros. Dae o maringaense ficou vacinado contra discursos que proponham mudanças... bom, pelo menos é como vejo. O lance é: como fazer com que a cidade retorne àquele sentimento que elegeu o governo petista?

é uma pergunta que não sei responder, infelizmente.