Eu ainda gosto dela. Por mais que ela não goste, por mais que eu queira desgostar. Isso pode não mudar o mundo, confesso. Mas muda meu mundo. Respeitar o que sinto não necessita que o sentimento seja recíproco, ou que eu não possa seguir em frente. To seguindo, não?
Mas gosto dela. Gosto porque gosto, e ponto. E nela que penso quando estou feliz e quero dividir, é ela que me vem à cabeça depois de um dia de trabalho onde as coisas deram certo, ela é quem surge de vez em quando por pura e livre arbirtrariedade. E é tudo isso que suprimi e suprimo, pois ela já não está aqui. Mas negando estas lembranças nego ao mesmo tempo tudo o que eu coloquei ali, tudo em que acreditei. E vejam só, coloquei muito. Negar esse muito é negar muita coisa, percebo agora.
Antes uma boa lembrança que me diga o que sou do que eu mentindo para mim por toda a vida. Se puder encontrar alguém que por si só transcenda estes sentimentos, ótimo. Que meus olhos brilhem ao vê-la, meu coração dispare ao ouvir sua voz chegando, que eu volte a pegar no violão para compor músicas bobas de amor. Que eu me sinta completo, pois não. Se não puder, não vou forçar. Cultivar esse gostar em mim pode não trazê-la de volta, mas com certeza fará de mim uma pessoa melhor.
Antes uma boa lembrança que me diga o que sou do que eu mentindo para mim por toda a vida. Se puder encontrar alguém que por si só transcenda estes sentimentos, ótimo. Que meus olhos brilhem ao vê-la, meu coração dispare ao ouvir sua voz chegando, que eu volte a pegar no violão para compor músicas bobas de amor. Que eu me sinta completo, pois não. Se não puder, não vou forçar. Cultivar esse gostar em mim pode não trazê-la de volta, mas com certeza fará de mim uma pessoa melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário