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domingo, 3 de abril de 2011

Amor

Amei-a, como a nenhuma outra. Amei cada parte de seu corpo, e cada parte de alma que pude tocar. Amei seus dedos longos, sua tez macia; suas bochechas rosadas e seus lábios finos. Amei dos olhos para dentro. Amei a determinação calma, e o poder de a perder quando preciso. Amei de uma forma que não sabia poder amar. Amei desnudo e completamente. Amei sua forma de amar-me. Amei como a mim caberia amar. Amei sonho de casa, quintal e lareira. Amei ela estar no sonho. Amei os filhos que talvez nunca viesse a ter. Amei-me mais depois que a amei. Amei-a por me fazer voar. Amei-a, e por isso chorei em seu colo. Amei-a, e só por isso pude embarcar de volta.
Ah, amei-a. Sobremaneiramente. Amei-a com a nenhuma outra. Amei como a todas as outras devesse tê-lo feito. Amei-a como se deve amar. E isto, isto fica, mesmo que não a ame mais. Foi uma benção, enfim, amá-la. 

*quando as emoções passam e posso olhar o que escrevi de maneira mais objetiva (mais porque sempre haverá o eu julgando, enfim) gosto do que  vejo, geralmente. Vale a pena postar de novo  :)

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