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terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Da desnecessidade entre Sol e Marco, ou Pequeno Tratado sobre Encantamento



 O Sol de Porto Alegre é o mesmo Sol que lá? Óbvio que sim, Marco, como seria outro? Acaso o Sol muda de acordo com quem vê? Pretensão do sujeito, como se fosse centro do mundo! No máximo, se admite-se que há perspectivas diferentes, ou que a mancha solar que não vemos aqui tampouco é a mancha que não vemos acolá. O que? Sente o Sol diferente? Agora é Marco sensitivo? Que raios tem a ver o Sol com teus sentimentos? Santa paciência, Marco Aurélio! Que você ache que emana um pseudo calor, e alegue daí uma suposta relação entre felicidade e temperatura, não faz com que o real se molde a esses teus achares. Em suma, o Sol nada tem a ver contigo! Hã!? Sim, claro que ele alaranja ao se pôr! - não se nega que seja belo o processo, inclusive. Mas não!, o laranja do Sol nada tem a ver com o teu coração! As outras cores? Amarelão alegria? Vermelho coração?! E coração por acaso é cor?! Você bebeu, só pode! 


Eu o quê? Deveria imaginar mais? Já imagino, imagino pra cacete. Neste momento, por exemplo, imagino que você está fora de si. Drogas, eles falam. Triste, isso. O quê? Dentro de si? Muito? Sei. Sei, mas não confio. Te conheço. Confia? Tá cheio de si, né. Aí fica nessa de falar sobre o Sol. Confia... sei.


Olha a estrada, moleque! Para de querer poetisar o mundo! Só sente. 


;)

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