Enternecido coração
aos olhos verdes do mar,
a sereia que encanta Lua
sussurra em seu cantar
"marinheiro, não vá longe,
é perto o meu morar!
se ficas nada prometo,
se vais, não podes voltar".
Coração do marinheiro
se bota a balançar,
não sabe se pelo canto
ou pelo barco a navegar.
A sina de marinheiro
é vontade de atracar,
estando em terra distante,
deseja o que não há.
Mas quando atraca o marujo
e seus causos passa a contar,
não demora, sente no peito
o sol e vento a chamar.
Não se sabe se a sereia
é daqui ou acolá,
pois conta suas histórias
dum modo de não lembrar.
Incautos talvez duvidem
"é o velho a imaginar!",
mesmo o velho talvez não saiba
se é sereia ou o luar
que toca seu coração
quando se põe a cantar
nas noites mais solitárias,
estrelas a escutar,
perdido na imensidão,
ele e esse coração,
fazem do mar o seu lar.
aos olhos verdes do mar,
a sereia que encanta Lua
sussurra em seu cantar
"marinheiro, não vá longe,
é perto o meu morar!
se ficas nada prometo,
se vais, não podes voltar".
Coração do marinheiro
se bota a balançar,
não sabe se pelo canto
ou pelo barco a navegar.
A sina de marinheiro
é vontade de atracar,
estando em terra distante,
deseja o que não há.
Mas quando atraca o marujo
e seus causos passa a contar,
não demora, sente no peito
o sol e vento a chamar.
Não se sabe se a sereia
é daqui ou acolá,
pois conta suas histórias
dum modo de não lembrar.
Incautos talvez duvidem
"é o velho a imaginar!",
mesmo o velho talvez não saiba
se é sereia ou o luar
que toca seu coração
quando se põe a cantar
nas noites mais solitárias,
estrelas a escutar,
perdido na imensidão,
ele e esse coração,
fazem do mar o seu lar.
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