Dedos longilíneos,
uma tez amarelada,
os cabelos negros
de uma alma delicada.
Um sorriso que se esconde,
tanto quanto envergonhada,
às vezes tão distante,
outras tão aconchegada.
O mundo que emerge
da sua voz silenciada
é dito nos teus olhos,
nas palavras não faladas.
Às vezes tão criança,
às vezes tão errada,
mas sempre tão humana,
sempre sempre encantada.
Eu a encontrei,
ou ela me encontrou?
Será que foi destino?
Será que é amor?
Será que é construção
do teu pedaço em mim?,
que finde a solidão
e permaneça assim.
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