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quinta-feira, 2 de maio de 2024

Pequenas notas melosas sobre apaixonamentos e afins


                                                                  

 
                                                                                               
Dedos longilíneos, 
uma tez amarelada, 
os cabelos negros
de uma alma delicada. 
Um sorriso que se esconde, 
tanto quanto envergonhada, 
às vezes tão distante, 
outras tão aconchegada. 

O mundo que emerge
da sua voz silenciada
é dito nos teus olhos, 
nas palavras não faladas. 
Às vezes tão criança, 
às vezes tão errada, 
mas sempre tão humana, 
sempre sempre encantada. 

Eu a encontrei, 
ou ela me encontrou? 
Será que foi destino?
Será que é amor? 

Será que é construção
do teu pedaço em mim?, 
que finde a solidão
e permaneça assim.







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