de guardar a plenitude num pote de cristal,
costurar os pedaços de felicidade como em colcha de vó,
dar a volta ao mundo num navio de pirata,
acariciar a água da fonte mais pura do último rio,
pertencer aos incas, maias e tupis diversos,
sussurrar ao vento a verdade do mundo,
esquecer tal verdade numa cama a dois,
soletrar mandamentos que toquem a alma dos homens.
Antes que o mundo deixe a realidade tangível de meus dedos e olhos,
gostaria de me perder no silêncio ouvoraçado dos pardais do oriente, e seu sol púrpura, dum laranja azul.
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