Pesquisar este blog

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Déesse

Ele sabia exatamente o que ela queria ouvir: um culto. Mulheres adoram quando alguém percebe suas sutilezas. Esquecem que quem percebe sutilezas boas, percebe também as ruins. Deixa pra lá.
Se ela soubesse que o melhor nestas horas é esconder o passado da vista e bater um papo com o futuro, não pediria elegias. E se não sabe, não sou eu quem vai falar, pensou. Tornou a baixar a cabeça, o esquematismo kantiano precisava de uma boa releitura, isso era um problema. O da menina não o era? A não ser que pudesse agora inteferir em livres arbítrios, o problema se fora. A causa foi ganha por ausência de provas. Quem vencera era, a partir daí, irrelevante.

Nenhum comentário: