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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

L'être et le néant



Estudando para a prova que me dirá se estarei ano que vem ou somente em 2011 no mestrado, vou e pego o tal do Sarte... cara, nessas horas eu lembro de como eu gosto de Fenomenologia! Algo mais ou menos assim (totalmente desvirtuado por mim, frise-se):

O pensamento moderno supera alguns dualismos da história da filosofia através do monismo do fenômeno. O existente como exterior e como interior, ato e potência ou ainda a velha divisão entre ser e parecer. Não há uma essência encoberta da qual a aparência é apenas parte falha e envergonhada, a essência é ela mesma um 'aparecimento no mundo', a soma de manifestações da coisa. Um gato que tem a possibilidade de latir continua, até que prove o contrário (sim, o gato que prove que pode latir uai), um gato, bichano do mau: há somente ato, e o ser é aquilo que se manifesta neste ato. Esqueçam das potências que nunca vêm a ser, esqueçam da coisa em si que se mostra incognoscível, esqueçam do ser disfarçado em formas platônicas. O ser deixa de ser matematizado por conceitos que pretendem contê-lo e passa a ser tangível, ao alcance dos dedos.

Viu como eu consigo desvirtuar três páginas de um bom filósofo? A idéia do gato é a prova maior, rs.

Mas fenomenologia é do caralho!

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