A mão repousa sobre o ventre. Desliza sobre ele, retorna, fica inerte. A meia luz sombreia o corpo claro, os dedos dos pés longos na penumbra. O corpo esguio, beirando o colegial. A nudez do corpo contrasta com o lençol branco da cama. Os pelos negros desfazem a linha da silhueta magra. Os olhos castanhos, aflitos, a boca pequena e vermelha. Se de cócoras seus seios sobressaiam-se, e seus grandes mamilos escuros, deitada eles repousavam sobre o colo. O corpo possui a alma, ou a alma possui um corpo? A barriga contornava uma respiração constante, a cada expiro acentua-se a forma do ventre. Simetria, em todas as imperfeições. Cena muda. Uma sinfonia ofegante corta o silêncio de tempo em tempo.
Mas nada que se compare a uma Megan Fox e a sexualidade de boneca barbie que esfregam na nossa cara embasbacada por prazer fácil. Salvem as francesas.
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