E o clássico entre o campeão discente do ano contra o AGP acabou com a vitória dos alunos, por placar justo, de 2x1. O AGP (Associação Galática dos Professores do Dolores Caldas) entrou em campo motivado e se sobrepôs no início da partida, com uma marcação agressiva no meio campo. A marcação pressão logo levou ao gol dos magistrais professores, para delírio da torcida feminina que bravamente apoiava o time. Atuação extremamente profissional da defesa e na frente rompantes de brilhantismo - a crítica especializada concordou que com mais alguns jogos haveria um entrosamento difícil de ser parado. E, sob forte Sol na Nova Restinga, o juiz apitou o fim do primeiro tempo no Monumental do Areião.
Algumas análises durante o intervalo, acrescidas de boas conversas entre os jogadores galáticos, faziam a torcida crer na vitória certa sobre os juvenis. Os campeões discentes, por sua vez, saíram do campo assustados com tamanha qualidade do time adversário, o que já era de se esperar. Começado o segundo tempo, começou-se o sistema de rotação dos principais jogadores nos dois times. No caso do mega ultra time docente, preservar as peças da equipe para os próximos jogos é de suma importância - temos já ciência de jogos marcados para agosto de 2011 e janeiro de 2012. A atuação até então impecável da defesa, infelizmente, não se repetiu, e os rápidos azuis conseguiram emplacar tabelas chegando ao gol do impávido goleiro palmeirense. Num golpe de sorte, adentraram a área e empataram o jogo, reacendendo a disputa que até então era administrada pelo Real Madrid... ops, pelo AGP.
E aí meus caros, aconteceu o inexplicável pelas leis da física, aquilo que nem a filosofia em seus tantos mil anos de vida pode sujeitar ao domínio da razão. E, pela vontade dos deuses ou de alguma força maior, a bola sobrou na entrada da área para os azuis, e o sagaz atacante colocou forte e rasteiro no canto do gol. Dois a um para os campeões discentes. O estádio em penumbra, o Sol que se apagou por alguns instantes em sinal de protesto. Mas assim é o futebol: desde os tempos de Adão, cujo uniforme não passava de uma folha de parreira, há uma única lei: quem não faz toma. Lições a serem consideradas pelos galáticos professores já arquitetando os próximos confrontos. E os parabéns à turma C34, que coroou brilhantemente seu título e sua despedida do grupo escolar para jogar em outros campeonatos.
PS: o palmeirense metido a goleiro e cronista se ferrou grandão nessa... mão arrebentada, sem treino de kendo hoje, hehe. Mas faz parte.
:p
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