Numa galáxia distante, o vento ruboresce faces e almas, a luz semeia meios tons para que nos escondamos, e as árvores... as árvores esperam (o amanhã e seu sol, mas e se nublar?, a derradeira folha, mas e se florir?, a última brisa, mas e se brisar lá no céu das árvores?).
Não se sabendo, elas esperam. Especular é para filósofos e suas artes menores. A elas, basta esperar. Já a mim, bem... fluo por aqui e ali, sugo cada gota da existência, pereço e chamo de consciência esta angústia. O que sobra a um humano? Amar, enquanto houver coração; lutar, enquanto houver coragem (e quando faltar); sentir, se por aqui habitar uma alma.
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