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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Branca

Branca, ela.
Quase luz, tangível no vácuo,
transtorno por vazio cheio de branco.
Brancura de papel,
o refugo da tinta que não macularia-lhe sequer por ordem sagrada.
Branqueia, minina, branqueia,
branqueando toda categoria do ser,
ou auspício de linguagem,
substantivo que venha de mim.
Que o homem diz pra si, matuto na lida:
branca, branquinha;
esquece algures o cinza-jasmim
numa branquidão de segundo:
quase uma existência inteira!

Bom, bons momentos.

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