Hoje eu acordei, manhãzinha, meio agitado: sensação de que a pessoa que quero ao meu lado já não pode (por 'n' motivos) dizer o mesmo. Acho que nós dois aprendemos algo sobre dizer eu te amo. Mas isto é desnecessário agora, seria nos machucar um pouco mais – sei quanto ela está machucada por me machucar, e não serei eu quem a acusará de alguma coisa. A escolha, no fim das contas, ainda foi minha; nossa responsabilidade é dividida, gostaria que ela soubesse disso.
Bom, voltando: eu, acordado, meio agitado, vamos ao mundo que ele não pára só porque queremos! O som dos carros numa Colombo sempre congestionada se confunde com o som do Baú da Mix, na rara hora em que escuto um programa de rádio sem querer voltar correndo para o bom e velho blues. Daí toca uma musiquinha antiga dos Paralamas, que já não ouvia a algum tempo. Fecho o vidro do carro e deixo a música se apossar do ambiente, me tocar, entrar em mim; deixo que ela me ponha uma vontade de sorriso no rosto. E olha que o que mais me dá raiva nas horas de fossa é ouvir bruno e marrone ou qualquer tipo de outra corno music e ficar me identificando – pelo amor de deus, o mundo nunca será tão ruim assim (fica decidido, em caráter irrevogável, que eu mesmo me darei um pedala Robinho em casos de suprema auto negação como esses). Mas sei lá, com a musiquinha dos Paralamas foi diferente; fez todo sentido... “saber amar, é saber deixar alguém te amar...”
Bom, voltando: eu, acordado, meio agitado, vamos ao mundo que ele não pára só porque queremos! O som dos carros numa Colombo sempre congestionada se confunde com o som do Baú da Mix, na rara hora em que escuto um programa de rádio sem querer voltar correndo para o bom e velho blues. Daí toca uma musiquinha antiga dos Paralamas, que já não ouvia a algum tempo. Fecho o vidro do carro e deixo a música se apossar do ambiente, me tocar, entrar em mim; deixo que ela me ponha uma vontade de sorriso no rosto. E olha que o que mais me dá raiva nas horas de fossa é ouvir bruno e marrone ou qualquer tipo de outra corno music e ficar me identificando – pelo amor de deus, o mundo nunca será tão ruim assim (fica decidido, em caráter irrevogável, que eu mesmo me darei um pedala Robinho em casos de suprema auto negação como esses). Mas sei lá, com a musiquinha dos Paralamas foi diferente; fez todo sentido... “saber amar, é saber deixar alguém te amar...”
(pena nunca achar o clipe original no tal do youtube... desconsidere-se as imagens, fico só com a música)
Tão simples, tão concreto, tão pleno... São por momentos como este que dou minha cara a tapa. Mesmo que as pessoas não possam entender. Mesmo que, para a maioria, seja somente levar água com a peneira. Mesmo que ela já não possa me amar pelos meus despropósitos, e sim me apontá-los como tais. Não há culpa. Há vida, e ela continua, em cada sensação que houver, em cada pedaço de tempo presente – pedaço cheio do mundo, pedaço cheio de mim. É assim que me escolho, serzinho. Foi assim que escolhi lhe amar, um tempo atrás, em cada toque seu (a pressão está sendo repensada), e quiçá será assim que escolherei lhe esquecer, daqui pra frente, se é esse seu desejo.
Fica novamente a mensagem. Mas a música continua bela... :)
Fica novamente a mensagem. Mas a música continua bela... :)
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