Meu, Sartre é interessante... mesmo com poucas leituras, acaba-se sendo chamado pelo texto... e as aulas de Fenomenologia continuam boas!
"Bem longe de sermos relativistas, proclamamos com firmeza que o homem é um absoluto. Mas ele o é na sua hora, no seu meio, na sua terra... Não será correndo atrás da imortalidade que nos tornaremos eternos: não seremos absolutos por refletir em nossas obras quaisquer princípios descarnados, suficientemente vazios e suficientemente nulos para passarem de um século a outro, mas porque combatemos apaixonadamente em nossa época, porque a amamos apaixonadamente e porque teríamos inteiramente aceito morrer com ela."
em outras palavras, um sujeito transcendental não basta... ontologicamente falando, o homem é no mundo, indelevelmente... parece que o problema não é epistemológico, ou resumiríamo-nos a kant, que se basta. Antes, supera-se o dualismo sujeito/objeto: é o próprio significado de ser homem que está em jogo, e por isso uma revisão do Cogito, por isso uma queda da transcendência inata da consciência. Ora, penso, mas penso no mundo; transcendo, mas por opção - a transcendência não é condição de meu ser até que por ela eu me decido enquanto ser livre. Antes de aprender como conheço o mundo, cabe me perguntar o quão posso fugir desta alternativa.
"Bem longe de sermos relativistas, proclamamos com firmeza que o homem é um absoluto. Mas ele o é na sua hora, no seu meio, na sua terra... Não será correndo atrás da imortalidade que nos tornaremos eternos: não seremos absolutos por refletir em nossas obras quaisquer princípios descarnados, suficientemente vazios e suficientemente nulos para passarem de um século a outro, mas porque combatemos apaixonadamente em nossa época, porque a amamos apaixonadamente e porque teríamos inteiramente aceito morrer com ela."
em outras palavras, um sujeito transcendental não basta... ontologicamente falando, o homem é no mundo, indelevelmente... parece que o problema não é epistemológico, ou resumiríamo-nos a kant, que se basta. Antes, supera-se o dualismo sujeito/objeto: é o próprio significado de ser homem que está em jogo, e por isso uma revisão do Cogito, por isso uma queda da transcendência inata da consciência. Ora, penso, mas penso no mundo; transcendo, mas por opção - a transcendência não é condição de meu ser até que por ela eu me decido enquanto ser livre. Antes de aprender como conheço o mundo, cabe me perguntar o quão posso fugir desta alternativa.
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