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sexta-feira, 12 de julho de 2013

É como vinho

Minha guitarra elétrica não veio comigo. Em verdade, nem a tenho. Os quilos da bagagem não excedem o limite desta vez. Sorte que não pesam o passageiro. 


Deixo por momentos essa vida que é minha, e retorno ao ninho que já é de outrem. Mas são só falsetes maquiados de categorias sérias. A vida minha é por onde passo, e passam por mim. 


Ficam as glórias e os pesares suspensos na poeira decaindo lentamente, duas semanas e se assentam, e tornam a se levantar no frenesi que ultimamente me consome. 


Mas são só projeções. A que tenho em primeiro plano é dormir na velha cama, da velha casa, dos velhos pais, das velhas irmãs, dos velhos amigos, dos velhos lugares, da velha vida. 


É como vinho. 


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