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sábado, 6 de agosto de 2011

Formação do dia 06/08 - coisas interessantes

"Não é somente um contexto sócio-econômico desfavorável que torna nossos alunos desinteressados, mas também um método de ensino que é desinteressado por estes alunos."



"Ao professor que ficava quieto nas reuniões sobre como melhorar a aprendizagem dos seus alunos:

- Como você ensina inglês?

- Eu não ensino inglês. Eu ensino alunos"

7 comentários:

Rudah A. L. disse...

Bicho, eu não sei de quem são as frases, mas o(a) tal prfessor(a) de inglês poderia ao menos aprender português antes de tentar parecer cool nas respostas que lhe perguntam...

Ou vai ver que a interdisciplinaridade é tamanha hoje (atestando minha velhice...) que há uma materia nova chamada "alunos"...



Abraço!

Elenilton Neukamp disse...

Não é o professor de inglês que precisa aprender português. O leitor é que precisa aprender as sutilezas da linguagem, o que talvez começasse pela compreensão do contexto.
Mas a frase é tão óbvia que nem precisaria de compreensão do contexto em que foi dita.
Mesmo assim, vamos lá: o que o professor de inglês está querendo dizer é que estamos distantes dos alunos, apartados deles, que antes do conteúdo específico da disciplina há um aluno etc.; é quase uma metáfora, não é uma frase textual. Por isso "eu não ensino inglês, eu ensino alunos".

Elenilton Neukamp disse...

O professor de inglês não precisa aprender português.
Mas talvez o leitor precise aprender a ler com mais atenção. Do contrário, corre o risco de perder o sentido do que está sendo dito.
Quando lemos algo precisamos, no mínimo, prestar atenção ao contexto em que é colocado o enunciado.
Entretanto, neste caso o sentido parece óbvio.
Quando ele diz "eu não ensino inglês, ensino alunos", ele está dizendo que nós (professores) estamos distantes, apartados dos alunos; nos preocupamos muito com o conteúdo específico das disciplinas e quase nada com o mais importante - nossos alunos.
Mais atenção na leitura, senão você perde o que é mais importante: as metáforas, a ironia, as nuances.
Saber ler (bem) é mais do que se ater apenas ao sentido literal do que está sendo dito.

Marco Fabretti disse...

Bom, Rudah, duas coisas... uma, ele citou a frase em inglês, e não sei te dizer exatamente o verbo usado... dependendo do verbo, pode ser plausível. a análise deveria ser feita em inglês, não em português.

Portanto, excusemos a citação pelo álibi da ignorância nossa em saber como foi proferida em inglês, e excusemos teu julgamento que pode ter sido falho por eu não ter deixado claro que foi uma tradução não rigorosa.

Duas: de certa forma, concordo com o Elenilton neste caso. O contexto aí propiciou esta frase, e ela foi usada com maestria. Pense numa sala lotada de professores se perguntando como fazer para dar aulas melhores, e daí começamos a siginificar tal contexto. Claro que vc não estava lá, e isto te permite juízos corretos, mas não justos. E justiça, no caso, está na entrelinha da coisa.


Como dizer de outra forma... há mensagens que são mais importantes do que a forma com a qual as revestem. Não neste caso, mas em muitos outros.


Abraços, e conversemos sobre tua primeira semana de funcionário público :p

Rudah A. L. disse...

Eu não sei pq me meto nesse tp de situação. É óbvio que o contexto estava claro e que eu percebi a sutileza da frase, dado que tbm já fui professor (mesmo que por pouco tempo). De todo modo, não resisti.

Elenilton, desculpa-me se te ofendi. Não foi minha intenção.

Marco Fabretti disse...

Vc se mete pq és um chato gramatical, haiuhaiuahiauha


e pq, de certa forma, as formas são importantes, oras!

abraços

Elenilton Neukamp disse...

capaz..não me ofendi nada..não fui em quem disse a frase..hehe!