Da janela de meu quarto
Via o longe morro, morro longe,
equidistante da sensação de mim e do céu azul que lhe cortava.
Numa noite fria
as luzes piscavam e acendiam em mim o sentimento da metrópole formigueira.
Morro longe, formigueiro.
Doce ilusão de beleza
Eu da janela do quarto, enquadrando toda a vista.
Hoje subi no morro
e não sou eu quem o olha:
ele de cima me vê, e todo o resto.
Resto de imensidão
palavreado geográfico, estende-se por mar além.
De cima do morro todo o resto é mar.
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