Pesquisar este blog

segunda-feira, 19 de março de 2012

Dois anos de ilusão

Da janela de meu quarto
Via o longe morro, morro longe,
equidistante da sensação de mim e do céu azul que lhe cortava.

Numa noite fria
as luzes piscavam e acendiam em mim o sentimento da metrópole formigueira.
Morro longe, formigueiro.

Doce ilusão de beleza
Eu da janela do quarto, enquadrando toda a vista.


Hoje subi no morro
e não sou eu quem o olha:
ele de cima me vê, e todo o resto. 

Resto de imensidão
palavreado geográfico, estende-se por mar além.
De cima do morro todo o resto é mar.

Nenhum comentário: