Voa longe o pensamento
entremeando paradas
em pontos imaginários
de bem querer e querer.
Rodeia cantarolando
os transeuntes inanimados
que escondem, em passo apressado,
uma vontade de esquecer.
Sussurra, entre tanta gente,
um mantra de amor baixinho
que é para fazer ninho
onde puder florescer.
É a esmo, esse pensamento,
e, mesmo que seja pequeno,
flui como rio a você.
Sinuoso e constante,
que não seja o bastante,
é um eterno vir a ser.
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